Em todo projeto que nos propomos a realizar temos de pensar em como o produto final irá ficar. Isto é importante desde o início, pois temos de pensar no espaço disponível para as placas dos circuitos, o posicionamento dos controles, etc. No caso da reprodução de um produto existente, como é o caso do Minimoog, este processo é facilitado. Porém, como não conseguimos reproduzir TODOs os componentes elétricos do instrumento (principalmente conectores, que às vezes são específicos, e não são encontrados no comércio), ainda assim temos de conseguir alternativas.
O painel frontal não há como alterar, pois é a identidade do instrumento (e é o que a gente quer: ter um Minimoog!). Então o que eu fiz foi imprimir a máscara do painel (abaixo) e afixei em uma chapa de aço no tamanho apropriado.
Esta chapa não será o painel definitivo, mas eu o fiz para ir fixando as placas de circuito impopresso e ir testando a integração entre elas.
Daí o tamanho das placas serem o mesmo. Pelas minhas observações (por fotos, já que não tive acesso a um Minimoog ao vivo), o painel frontal tem 21cm, o que me fêz definir as placas com 18cm de comprimento. A largura de 7,5cm foi decidida por haver disponível placas de 20x15; com isso conseguia fazer 2 placas sem perda (perdi apenas os 2cm no comprimento.
Podemos ver na figura abaixo a fixação das placas, com espaço para a passagem dos fios. Observe também o posicionamento do transformador (o mesmo posicionamento do Minimoog), com a placa da fonte abaixo dele.

Tive de comprar uma placa inteira (1x2m) de alumínio para fazer o painel frontal, pois não consegui em minha cidade quem tivesse um pedaço desta placa. Ainda estou trabalhando nela. Estou fazendo também as peças de madeira para o gabinete e a montagem do teclado, à medida que o tempo permitir...
Mais sobre isto nos próximos posts.
Até lá...
Parabéns Gustavo. Você está indo rápido! srsrsr
ResponderExcluirSempre venho aqui dar uma "espiada" no Minibrasil e vejo que em breve estaremos ouvindo o som inconfundível do mais famoso sintetizador da história, agora Made in Brazil.
Abraços